Um ato de coragem. Há aproximadamente dois mil anos uma mulher arriscava sua própria vida para ser mãe. Certo dia, Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, anunciando que ela fora escolhida para gerar o filho de Deus. Naquele momento, o ‘sim’ de Maria transformou a história da humanidade. Depois desse “sim” o mundo jamais seria o mesmo. Nem para Maria, nem para José, nem para você e eu.
Atitude de coragem porque, naquele tempo, uma mulher engravidar não estando em um casamento era um crime. Por mais que Maria estivesse prometida a José, eles não tinham casado ainda. Vale destacar o ato de coragem por parte de José, em assumir Maria e protegê-la nesta missão. Talvez, se ele não seguisse com o casamento, Maria não teria sobrevivido.
Você pode dizer que Maria tem essa importância por ser mãe de Jesus Cristo. Mas mesmo se pegarmos todos os grandes lideres e personalidades da história, como Abraham Lincoln, Albert Einstein, Aristóteles, ninguém vai lembrar o nome das mães deles. Maria, por sua vez, é lembrada por ser mãe, simplesmente a mãe de Deus.
Na história da humanidade tivemos grandes mulheres. Rainhas, princesas, lideres, empreendedoras, escritoras, estudiosas, militares e etc. Interessante pensar que por mais que todas tiveram vidas inspiradoras, Maria ainda é mais conhecida e lembrada do que qualquer outra mulher. E Maria foi “somente” mãe, uma simples mulher do lar.
Às vezes, nos dias atuais, uma mulher que escolhe a maternidade e os serviços domésticos são criticadas e até mesmo diminuídas. Mas quem é mãe sabe do dever e do empenho em criar um filho. Não há trabalho no mundo mais difícil e belo do que educar, ensinar e moldar a vida de um ser humano. O papel da mãe é fundamental na vida dos filhos. Nada se compara ao amor de mãe.
Inclusive, o médico Aner Rocha, membro da Sociedade Brasileira do Estudo da Dor, em entrevista para o podcast Microfone Aberto, relatou que de fato o beijo e o sopro da mãe em um ferimento de seu filho tem ‘poder’ de amenizar a dor. A ligação da mãe com seu filho é algo inexplicável, inexoravelmente complexo e belo. Um verdadeiro mistério do amor.
Ser mãe é cuidar. Ser mãe é se dedicar. Ser mãe é se sacrificar. Ser mãe é se doar. Para mim é complicado falar sobre o que é ser mãe, afinal, sou homem e nem mesmo sou pai. Mas vejo tantas mulheres que levam a maternidade com o coração, com a alma, com um amor sublime. Como também, vejo e admiro o trabalho da minha mãe, em ter me cuidado e por ainda ser presente em minha vida, sempre com muito amor.
Às vezes, não damos o valor que as nossas mães merecem. Afinal, mesmo que nos esforcemos todos os dias para valorizá-las, ainda seria pouco, pois digo com toda certeza: nada nesse mundo é mais importante que a maternidade. Maria ensina isso, ela esteve em todos os momentos da vida de seu filho, do nascimento até a morte. Ela viu seu sofrimento de seu filho e caminhou até o calvário com Jesus.
“O amor de mãe é o que mais se aproxima do amor de Deus, consequentemente, a dor de mãe é a dor que mais se aproxima da dor do filho. Penso que Maria sentiu a pior dor que se possa ter: a dor onde você sofre por não poder sofrer no lugar de alguém que amamos muito.” - Gilberto Angelo Begiato
Maria, por sinal, não fez nada do que qualquer outra mãe não faria. Não há dor maior para uma mãe em perder seu filho, ainda mais do jeito que foi com Jesus. Maria é exemplo para todas as mamães, afinal, ela é a nossa mãe. Valorize sua mãe, cuide de quem é capaz de dar a vida por você. E para todas as mamães digo somente uma coisa: vocês são a maior benção que Deus nos deu.
Acolhe-me em teus braços, intercede pelas lutas do meu coração
Oh Mãe, carrega-me em teu colo
Educa-me como educaste o Cristo
Pra que eu possa entender que o Calvário me ensinará a viver
Caminhaste até o Calvário com teu Filho
Te convido a caminhar também comigo” - Mariani