OPINIÃO


PAULO GONÇALVES


Jornalista
Paulo Sérgio Gonçalves, radialista e jornalista. Formado em Letras Português/Inglês pela Unoesc/Joaçaba, Pós-graduado em Comunicação, Informação e Cultura pela UnC-Concórdia e formado em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela UnC-Concórdia.





​Uma eleição e uma quase ruptura


Relação entre PSDB e PL ficou estremecida após as eleição da nova mesa diretora da Câmara.

Adicionado em 05/12/2022 às 12:05:37

A eleição da Câmara de Vereadores de Concórdia teve um desfecho avassalador na relação entre PSDB e PL. Era notável que o relacionamento entre as duas siglas que governam o município não era dos mais amistosas.

As últimas eleições evidenciaram que a relação estava enfraquecida.  O prefeito Rogério Pacheco apoio o candidato Marcos Vieira (PSDB) a deputado estadual. O vice-prefeito Edilson Massocco (PL) não contou com o apoio do prefeito na busca por uma vaga na Assembleia Legislativa. 

Mas, esse fator (isolado) não foi o motivo do clima tenso que se estabeleceu entre as duas siglas. A eleição para a escolha do presidente da Câmara de Vereadores poderia aparar as arestas ou gerar um ambiente de uma quase ruptura.

Ao final da eleição, que ocorreu na manhã desta segunda-feira, prevaleceu a segunda hipótese. A união entre PSDB e PL está duramente fragilizada.  Há muitas situações de bastidores que contribuíram para o enfraquecimento dessa relação.

Talvez, esse tenha sido o elemento decisivo para esse desfecho tão conflituoso. Quem sabe, com um pouquinho de diálogo, as duas siglas poderiam estar muito mais próximas (mesmo com as divergências notáveis entre ambas).

A relação PSDB e PL estava por um fio. E esse pequeno fio que poderia reaproximar as duas siglas chama-se Jaderson Miguel que, por sinal, foi quem mais perdeu em todo esse processo. Agora é aguardar os próximos desdobramentos e observar como ficará a relação entre tucanos e liberais com Fábio Ferri na presidência da Câmara.



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