O diagnóstico pode demorar para ser fechado pois não existe um exame laboratorial que possa ser feito, mas sim uma observação de comportamentos. E isso ocorre com vários profissionais como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, neuropediatras, entre outros.
A criança pode apresentar o transtorno sob três níveis: leve, moderado e grave. Muitos adultos podem ter autismo e não foram diagnosticados. Para isso, existem avaliações neuropsicológicas que podem ser aplicadas. Têm autistas que são sociáveis, tem aqueles que se sentem super bem em não ter amigos. Tem autistas que são muito afetivos, gostam de apego. Alguns não possem controle inibitório, quando ele bate, grita, pra ele alguma coisa está desorganizada. Eles não conseguem expressar como uma criança típica os sentimentos.
Se você observar em locais públicos ou nos círculos sociais onde você está inserido, comportamentos que podem sugerir que a criança ou adulto tenha autismo, procure compreender e tratar com respeito. Se a criança ou adulto não interagir com você, não force o contato. Em eventos promovidos em sua casa ou locais públicos, onde você sabe que possuem crianças ou adultos autistas, procure criar ambientes tranquilos, com redução de ruídos e barulhos. se você observar uma criança tendo uma crise em locais como supermercados, procure guardar seu olhar de julgamento, pode não ser “birra” de criança, ofereça seu lugar na fila do caixa, entre outros cuidados.
Quando a família, a escola, a comunidade, se envolve e ajuda, o prognóstico é muito bom. Os sintomas do autismo são amenizados de forma muito significativa e as crianças e adultos têm uma qualidade de vida muito boa. As evoluções dos sintomas são bem reduzidos, alguns até podem desaparecer.
Imagem: Ministério da Saúde