Em nossa região o número desses pacientes tem aumentado cada vez mais. Alguns fatores como genética familiar, uso prolongado de anti-inflamatórios e ingestão excessiva de álcool são alguns dos fatores de risco.
A alimentação também é um dos fatores chaves para o controle, já que essas doenças não tem cura. A mudança de dieta e estilo de vida é fundamental pra diminuir as inflamações e sintomas. Afinal, as crises podem às vezes surgir de forma imprevisível e podem levar a hospitalizações frequentes.
Conforme publicação da Pesquisadora Marília Penteado Stephan - Doutora em Bioquímica da Embrapa Agroindústria de Alimento, oito grupos alimentares destacam-se quanto à presença de alergenicidade: cereais contendo glúten, ovo, leite de vaca, soja, castanhas, amendoim, peixes e frutos do mar. Estas fontes alimentares contribuem com 90% de todos os casos de alergias no mundo, e têm origem na presença de proteínas específicas, que funcionam como moléculas químicas agressoras, que quando metabolizadas geram reações imunoquímicas errôneas e desastrosas para o organismo.
Os 10% restantes ocorrem em resposta à presença de aditivos alimentícios como corantes, conservantes e espessantes (adicionados durante o processamento dos alimentos), de pesticidas (adicionados na prática agronômica) e de micotoxinas (originárias de fungos que crescem em alimentos armazenados sob ambientes de muita umidade).
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Imagem: GEDIIB – Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil