O presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo, informou que o velório de vítimas da tragédia com o voo da delegação do clube vai ocorrer na manhã de sábado. Ainda não há um número oficial de corpos a serem velados na Arena Condá, em Chapecó (veja vídeo acima). A expectativa, pela manhã, era de que pelo menos 51 vítimas sejam veladas no estádio.
Tozzo recebeu por telefone a nova previsão de chegada dos aviões da Força Aérea Brasileira na tarde desta quinta-feira. Eles devem pousar em Chapecó entre meia-noite e seis da manhã de sábado.
"Pela informação que recebi, os corpos vão chegar na madrugada de sábado. Então, provavelmente, o ceriomonial será feito no sábado pela manhã. Pelo que recebi em um telefonema agora, entre meia noite e seis da manhã de sábado os corpos vão chegar. Os corpos foram todos identificados, estão na funerária passando pelo embalsamamento e vão chegar aqui nesse horário", afirmou Tozzo.
Coletiva na manhã
Segundo a equipe de comunicação da Chapecoense, não há horário definido para o início do ato de despedida dos jogadores, jornalistas e outras pessoas que estavam no avião. Copetti confirma que a identificação dos corpos já terminou, mas diz que ainda não é possível afirmar o horário em que eles sairão da Colômbia e que chegarão em Chapecó. No entanto, a previsão, que pode sofrer alterações, é que o velório tenha início às 12 horas.
Na coletiva de imprensa, foi informado que todos os corpos serão levados à Arena Condá, onde ficarão por cerca de quatro horas, para participar da despedida coletiva. Pelo menos 16 vítimas permanecerão em Chapecó. Depois disso, alguns corpos serão levados para suas cidades de origem. Nos primeiros 45 minutos, o velório será íntimo para família. Depois de o estádio ser liberado, os torcedores poderão acompanhar o encontro nas arquibancadas. Já no campo, terão acesso amigos próximos, parentes e jornalistas.
No início da coletiva, a comunicação da Chapecoense ainda informou como está o estado de saúde dos sobreviventes. Os quatro brasileiros que resistiram à queda estão ainda em estado grave, mas a situação é estável e ninguém corre risco de morte. O quadro clínico mais grave ainda é do jogador Jackson Follmann, que teve uma perna amputada.