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Agropecuária
Em um mês, preço do quilo do suíno cai 40 centavos e deixa o setor em alerta
Valor teve mais uma queda no fim de janeiro.
De acordo com a ACCS, o reajuste do preço pago ao produtor para baixo começou a valer no último dia 30 de janeiro. Com isso, o valor repassado ao suinocultor está em R$ 6,00, quarenta centavos a menos do que o preço final de 2020, que era de R$ 6,40, um valor histórico para o setor. O presidente da ACCS, Losivânio de Lorenzi, analisa que as quedas estão ligadas a decisões tomadas por frigoríficos no passado.
“Porque, no ano passado, eles mudaram e fizeram um diferencial entre preço pago de leitão de 8 e 22 kg e suíno terminado. Isso deu muita conversa, porque tanto o suíno terminado, quanto o leitão, o preço da ração é o mesmo. O custo continuava alto, e o produtor de leitão ganhando menos. Juntamente com uma menor exportação, que tivemos agora em janeiro, com uma venda menor no mercado interno a partir da segunda quinzena de janeiro”.
Ele também comenta que, apesar de ser normal a queda no início do ano, a tendência é que nos próximos meses a situação melhore. “É normal janeiro e fevereiro terem preço menor pago aos produtores. Acredito que até o fim do primeiro semestre teremos uma recuperação. O que preocupa é o alto custo de produção. Estamos com o milho em torno de R$ 90. E o farelo de soja acima de R$ 3 mil a tonelada. Ano passado, a gente comentava que foi um ano excelente, mas tinham que guardar dinheiro porque dificuldades viriam. Teremos um trimestre bem complicado”.
O cenário de baixas no valor pago ao produtor é uma realidade também no mercado independente. Conforme a ACCS, nesta quarta-feira, dia 03, a cotação da bolsa de suínos em Santa Catarina era de R$ 6,99, uma redução de 44 centavos em relação a sete dias atrás.
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