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FETRANCESC emitiu nota de repúdio sobre reajuste do diesel


O combustível passa a custar R$ 4,91, e não mais R$ 4,51, por litro

Por Lucas Villiger
11/05/2022 às 08h02 | Atualizada em 11/05/2022 - 08h14
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A Petrobras anunciou segunda-feira, dia (9), que reajustou o preço de venda do diesel para as distribuidoras. Agora, o combustível passa a custar R$ 4,91, e não mais R$ 4,51, por litro, representando uma variação de 8,8%.

Segundo a estatal, o preço não era reajustado há 60 dias. Já os valores atuais cobrados pela gasolina e pelo GLP foram mantidos. A mudança passou a valer desde terça-feira, dia (10).

Em nota, a Petrobras afirmou que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel no diesel comercializado, “a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,06, em média, para R$ 4,42 a cada litro vendido na bomba”. Com isso, a variação seria de R$ 0,36 por litro.

A Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (FETRANCESC) emitiu uma nota de repúdio sobre reajuste do diesel. Acompanhe a nota na íntegra.

"A Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina, juntamente com os 13 sindicatos filiados que compõem o Sistema Fetrancesc, vem à público manifestar repúdio em relação aos constantes aumentos no preço do óleo diesel, somando-se ao anunciado nesta segunda-feira, 9 de maio, de 8,87%."

Segundo a Petrobras, o balanço global do diesel continua impactado, com uma redução de oferta em relação à demanda e os estoques globais abaixo das mínimas sazonais dos últimos cinco anos nas principais regiões fornecedoras.

“Esse desequilíbrio resultou na elevação dos preços de diesel no mundo inteiro, com a valorização deste combustível muito acima da valorização do petróleo. A diferença entre o preço do diesel e o preço do petróleo nunca esteve tão alta”, afirma.

A companhia ressaltou que as refinais da empresa já estão operando próximas ao nível máximo, e que não há mais como aumentar a capacidade interna de refino do petróleo para produção de diesel para atender a demanda no país. Atualmente, cerca de 30% do total de diesel consumido vem de outras refinadoras e importadoras.

“Isso significa que o equilíbrio de preços com o mercado é condição necessária para o adequado suprimento de toda a demanda, de forma natural, por muitos fornecedores que asseguram o abastecimento adequado”.
 
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Fonte: Com informações da CNN Brasil




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