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Justiça
Acusado de matar ex-companheira e jogar corpo em lago fica calado em 1ª audiência
Crime teria ocorrido no fim do ano passado em Concórdia.
A partir de agora, o Ministério Público tem prazo de cinco dias para apresentar alegações. Depois, a defesa tem o mesmo prazo para argumentar. Na sequência, o magistrado decidirá se o réu será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri ou não. Ele responde por homicídio triplamente qualificado por asfixia, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O agressor também é acusado do crime de ocultação de cadáver.
De acordo com a denúncia, a vítima pretendia terminar o relacionamento na noite de 2 de dezembro do ano passado. Câmeras de segurança mostram o momento em que ela entra no carro do namorado, depois do expediente e, na sequência, aguarda o acusado abrir a porta de casa. Quatro dias depois, a família registrou o desaparecimento junto às autoridades policiais. Em 8 de dezembro o acusado foi preso, e no dia 17 a polícia civil concluiu o caso.
O agressor confessou aos policiais que asfixiou a mulher com um cinto e no final da manhã seguinte enrolou o corpo em um lençol para colocá-lo no porta-malas do carro. Após, se deslocou para a cidade vizinha de Alto Bela Vista, distante 35 quilômetros. No interior do município, jogou a mulher no lago de uma hidrelétrica, com uma pedra amarrada. O local chega a 25 metros de profundidade. Depois de 15 dias de buscas, os mergulhadores encerraram os trabalhos. O corpo segue desaparecido.
O motivo dos desentendimentos entre o casal era que o homem não deixava a mulher visitar os filhos de relacionamento anterior, que residem no Paraná. O processo tramita em segredo de justiça.
Fonte: TJSC
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