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Análise

​"O MELHOR AMIGO DO HOMEM", por Laercio Grigollo



Por Redação
10/09/2022 às 06h56 | Atualizada em 10/09/2022 - 09h23
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​Dados recentes da OMS apontam que o Brasil possui mais de 30 milhões de cães e gatos em situação de abandono, sendo mais da metade deles, cachorros. Em algumas cidades do interior, segundo o levantamento, estima-se que cerca de ¼ da população dos animais, especialmente cães e gatos, vive nas ruas. No Código Penal, o abandono de animais é considerado crime sob pena de detenção e multa. No entanto, ainda presenciamos cães e gatos vivendo nas ruas após serem abandonados por quem deveria cuidá-los.

A população de cães e gatos nas ruas e, por consequência, nos pátios, condomínios, praças, nos centros urbanos, nos bairros e no interior das cidades, chega a ser assustadora em alguns casos. Esses animais no abandono ficam em condições precárias de higiene, alimentação, saúde debilitada e ao mesmo tempo procriam com rapidez e em larga escala, especialmente a população felina. Mas, afinal, de quem é a responsabilidade pelos animais de rua? 

Tenho presenciado também outro cenário, que considero mais grave: famílias com um número grande de animais e sem as mínimas condições para cuidá-los. Os maus tratos, nestes casos, são sempre recorrentes, desde animais confinados sem alimentação, sem água, até agressões físicas,  faça ideia do cenário, amigo leitor! Deprimente... sim,  é verdade que não existe um limite na quantidade de animais domésticos que se pode ter, mas é preciso que se tenha consciência dessa condição e, principalmente, planejamento para criar os “ bichinhos” evitando o ato de abandono onde a rua é o destino natural na busca por alimentos principalmente.  Mas afinal, de quem é a responsabilidade pelos animais em “casa”? 

Estou certo de que todos vocês já tenham presenciado algum caso dessa natureza, gatos e cachorros abandonados, ou com “donos” ausentes, despreocupados que os largam à sorte das ruas. A cena é muito comum principalmente andando nos bairros da nossa cidade, desde situações incômodas com lixos revirados, acidentes com transeuntes e veículos, latidos e arruaças nas madrugadas, até um cenário que, além de doloroso, representa um grave problema de saúde pública para o município. Animais nas ruas sem os devidos cuidados de higiene e saúde podem desenvolver as zoonoses, doenças infecciosas transmitidas dos animais para os homens. 

Além de ser uma questão de consciência e cidadania, reitero a quem possa interessar que abandonar e maltratar animais  é crime e, considerando um trabalho intenso e bem planejado para  figurar no ranking top 10 de cidades Catarinenses inteligentes, humanas e sustentáveis, a nossa Concórdia deve estar pensando no natural agravamento dos problemas com a população animal em abandono, ou nas ruas ou nas casas, que aumentam os riscos para a saúde pública. O caro leitor reparou que fiz duas perguntas no texto!!! As respostas? ficam por conta de cada um.... 

LAERCIO GRIGOLLO -  Privacy and Data Protection Níveis Essentials & Foundation  
CONSULTORIA EMPRESARIAL GRIGOLLO CONSULTING




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