NOTÍCIAS



Agropecuária

​Atualmente, a cigarrinha não tem causado prejuízos de grandes proporções em Concórdia


Mas o produtor deve manter as recomendações, para prevenir este problema.

Por Lucas Villiger
26/10/2022 às 09h55 | Atualizada em 26/10/2022 - 10h02
Compartilhar


As cigarrinhas são insetos que não causam danos expressivos diretamente, mas de forma indireta pode causar, pois durante o processo de alimentação, desempenha o papel de transmissora dos patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelhos, e da virose do raiado fino no milho.
Os enfezamentos podem gerar danos que podem acarretar perdas totais da lavoura, ao ponto de não justificar a colheita. Alguns sintomas de ataque de cigarrinha do milho são:
 
  • Redução no tamanho da planta;
  • Espigas improdutivas;
  • Redução no tamanho de espigas e espigas com falhas;
  • Grãos mal-formados e chochos.

Para manter sob controle a população das cigarrinhas e os efeitos danosos na produção de milho necessita fazer uso de estratégias de manejo integradas, pois de forma isolada não causa o efeito necessário. Então o agricultor pode usar algumas alternativas, como eliminar plantas voluntárias de milho na entressafra, que podem servir de armazenamento ou fonte de contaminação com os patógenos e contaminar as cigarrinhas.
 
  • Podem utilizar cultivares de milho resistentes aos enfezamentos;
  • Evitar semeaduras tardias e cultivos subsequentes de milho;
  • Evitar cultivos de milho próximos a lavouras já com presença de enfezamentos.

Concentrar as épocas de semeadura para reduzir a quantidade de cigarrinhas infectadas;
Adquirir sementes com tratamento ou realizar o tratamento sendo essa uma das principais estratégias para proteção inicial da cultura contra possíveis ataques, logo após a emergência de plantas;

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Concórdia, Mauro Martini, comenta sobre esse tratamento. “A realização de tratamentos químico na planta do milho se torna uma alternativa necessária, e as vezes deve ser realizada mais que uma vez, pois o efeito residual no milho não é suficiente, visto que o milho na fase vegetativa emite folhas novas e tem crescimento rápido, ocorrendo a reinfestações da praga”, explica.

O Estado de Santa Catarina implementou o programa Monitora Milho onde várias entidades ligadas ao setor produtivo dentre elas a EPAGRI, e disponibilizam boletins semanais no site e redes sociais das instituições que compõem o Programa, e baseado neste boletim a incidência de cigarrinha neste momento não tem causado prejuízos de proporções elevadas, as culturas de milho, mas o inseto está presente, e o produtor deve manter as recomendações dos profissionais, para prevenir e manter sobre controle este problema, pois já teve por vários anos safras frustradas, pela seca ou pelo ataque desta praga e seus efeitos.
 
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp clicando aqui e receba as principais matérias do dia para ficar sempre bem informado com os acontecimentos da cidade e região. Te convidamos também para nos seguir no Instagram através do @radioruralconcordia e acompanhar os bastidores da Rádio, com conteúdos exclusivos de vídeos e imagens.




SEJA O PRIMEIRO A COMENTAR




VEJA TAMBÉM