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Agropecuária

​Presidente da ACCS comemora exclusividade na exportação da carne suína catarinense para o México


Losivânio de Lorenzi acredita que essa medida também passa da excelência em sanidade de SC.

Por Ederson Vilas Boas
17/11/2022 às 06h00 | Atualizada em 17/11/2022 - 10h43
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Nesta semana a Rádio Rural divulgou que o Governo do Estado comemorou a abertura do mercado mexicano para a carne suína catarinense. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, por enquanto, este será mais um destino exclusivo da produção catarinense.

Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil. Referência internacional em sanidade animal, o estado tem acesso aos mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

De janeiro a outubro de 2022, o agronegócio catarinense exportou 497,9 mil toneladas de carne suína, com um resultado financeiro de US$ 1,1 bilhão. O estado responde por 55% dos embarques brasileiros e a produção de Santa Catarina abastece cerca de 70 países.

O presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos – ACCS, Losivânio de Lorenzi, também comemorou a informação. Segundo ele, o México é o terceiro importador de carne suína do Estado. “Recebemos com muita felicidade esta notícia. O México é o terceiro maior importador de carne suína, ficando atrás apenas de Japão e China e importa em torno de 1,3 milhão de toneladas ano. E acredito que conseguimos pegar uma boa fatia desse mercado pelo diferencial sanitário que nós temos”, comentou

Losivânio explica que a notícia vem em um momento importante, onde a crise da suinocultura é longa e profunda. “É um momento importante a abertura desse mercado, pois estamos numa crise longa e profunda. Na suinocultura independente começamos perder a rentabilidade em março do ano passado e não conseguimos mais recuperar. Pra se ter uma ideia, a média de comercialização, neste ano, está em R$ 6,06 o quilo, enquanto que a média de custo de produção está em R$ 7,40, mostrando o quanto está difícil continuar na atividade”, explicou

Em 2021 o México importou 1,16 milhão de toneladas do produto e este ano a expectativa é de que as compras atinjam 1,25 milhão de toneladas, volume que deve se manter em 2023.
 
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