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Pois caro leitor, me permita retroceder lá para o meu artigo denominado o nosso calçadão e dali relembrar que sempre que falamos de espaços públicos abertos como ruas e praças, sabemos que nelas as relações entre os diferentes públicos  nem sempre são boas. Desocupados, usuários de drogas, vigaristas e aproveitadores das mais diversificadas intenções estão misturados ás pessoas de boa índole, apenas esperando a oportunidade de agirem.... Na época me referia ao calçadão e que se nada fosse feito, se tornaria uma terra de ninguém. Pois bem, as regras de uso do espaço foram criadas e divulgadas, porém ainda não vejo possibilidades mais efetivas de cobrança dessas regras  e aos infratores a aplicação de punição exemplar nos casos interceptados pelas autoridades.  Mas hoje caro leitor, quero estender essa condição da segurança em nossa cidade para outros espaços além do calçadão,  espaços que vem sendo destaque nos noticiários com frequentes ocorrências desde badernas nas madrugadas, assaltos, ameaças e vias de fato, venda e uso de drogas e o consumo de álcool sem precedentes oque acaba naturalmente facilitando que os frequentadores tenham atitudes desordeiras e de vandalismos. Quem reside nos arredores destes locais relatam desde absurdas,  até inacreditáveis situações e que não se limitam mais só aos finais de semana, qualquer dia é dia de farra.  A insegurança e o medo predominam nos moradores, especialmente naqueles que pelos seus horários de trabalho tem que sair de casa ainda na madrugada correndo riscos de assaltos, espancamentos e coisas piores.  Reitero que o núcleo destes problemas não está ali, mas é onde são manifestados de forma cada vez mais frequente e hostil. Enquanto nada de mais austero for posto em prática, enquanto não houver uma ação de tolerância zero contra aqueles que protagonizam todas essas contravenções,  vejo com preocupação uma forte tendência de que estes espaços ou locais venham em algum tempo virar sim, uma terra de ninguém.