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Agricultura

Prefeitura de Concórdia adota medidas de prevenção contra a gripe aviária


Aves não serão expostas na Expo Concórdia por questões sanitárias.

Por Redação
14/03/2023 às 06h00 | Atualizada em 14/03/2023 - 15h10
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A Prefeitura de Concórdia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário, está tomando medidas para auxiliar no controle da entrada do vírus Influenza Aviária no Brasil. O assunto está sendo tratado por órgãos do Governo do Estado, como a CIDASC, que fez contato com os municípios, alertando sobre o problema e o impacto que o vírus pode causar. Diante disso, foi definido que as aves não serão expostas na Expo Concórdia - feira multissetorial que tem exposição de animais - mesmo a avicultura sendo uma das principais matrizes econômicas de Concórdia. 

A decisão da comissão gestora levou em consideração o risco de infecção, pois os focos de influenza aviária ocasionam consequências devastadoras para a indústria avícola e para a economia. O Brasil é livre da doença, mas há casos registrados na Argentina e também do Uruguai. Mesmo com as medidas sanitárias nas barreiras terrestres, o vírus pode ser transmitido por aves migratórias que sobrevoam país, por isso a importância de manter as aves em local cercado e coberto. Lembrando que a gripe aviária é uma zoonose, ou seja, transmite de animais para humanos e, apesar de rara a infecção, tem alta taxa de mortalidade nas pessoas. É importante ressaltar que a transmissão ocorre pelo contato com animal infectado, não pelo consumo da carne ou ovos. 

Confira sinais clínicos sugestivos da doença nas aves:

Dificuldade respiratória; Crista e barbela inchadas e roxas; Corrimento no nariz e olhos; Diarreia; Torcicolo; dificuldade de locomoção; Depressão; Falta de apetite; Queda na produção de ovos; Diminuição do consumo de água e ração; Mortalidade repentina e elevada, tanto em aves domésticas quanto em aves silvestres.

Como prevenir:

 Adquira somente aves acompanhadas da GTA (Guia de Trânsito Animal) e com comprovações sanitárias;
Crie as aves separadas por espécie, em local cercado, com área coberta e telada com tela de 1 polegada, mantendo os alimentos e água protegidos do acesso de aves silvestres. Utilize água tratada para consumo e para nebulização.

Separe as aves recém chegadas das já existentes por pelo menos 15 dias, observando o aparecimento de sinais clínicos ou de mortalidade.

Evite a entrada de pessoas estranhas na unidade produtora e não visite outras granjas.
Lave e desinfete veículos e equipamentos antes de entrar na propriedade. Não compartilhe ferramentas e implementos usados nos aviários com vizinhos e outros aviários.

Aplique práticas de higiene, como usar roupas e calçados limpos e específicos para a atividade avícola e lavar as mãos antes de acessar a granja e ao finalizar os trabalhos.

Em caso de qualquer suspeita, comunique a CIDASC imediatamente: 0800 643 9300.
Não mexa nos animais suspeitos pois a doença pode passar para o homem pelo contato com aves doentes. Porém, não é transmitida pelo consumo de carne de frango e de ovos.




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