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Especial

O “JEITO” PÚBLICO NA SC 283


O autor aborda as condições precárias da rodovia e a burocracia pública para resolver os problemas.

Por Rafael Martini
22/04/2023 às 08h53
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A situação que se segue caro leitor, mostra bem como é o “jeito” público de conduzir qualquer projeto que beneficie a população, especialmente quando esse projeto está relacionado com obras. Pensa então quando essas obras são em estradas e rodovias, ai esse “jeito” público de conduzir fica ainda mais voltado aos interesses e as conveniências dos grupos de lideranças políticas, que nós elegemos para cuidar do dinheiro público e para resolver os nossos problemas em comum, inclusive de estradas em más condições, porém o que se vê em repetidos governos é o costumeiro total descaso com a população usuária, de todas as formas. Sim caro leitor, eu estou falando das obras da rodovia 283, a SC 283 que está entre as rodovias mais perigosas do estado, com um estatístico desfavorável sob todos os aspectos e que se encontra hoje  numa condição precária de conservação.  Eu estou falando caro leitor de uma rodovia que ano após ano é preterida, deixada de lado e nesse deixar para depois com certeza você já foi vítima dela, no mínimo perdeu calotas, entortou rodas e cortou pneus, ou perdeu o escapamento, estourou os amortecedores, ou numa fatalidade até perdeu vidas devido aos inevitáveis acidentes em decorrência dessa condição precária em que se encontra a rodovia. Os prejuízos materiais são sempre calculáveis, muitos de grande monta, mas a integridade e a vida das pessoas são incalculáveis. Pois bem, nesse trecho da rodovia 283 havia um projeto, na verdade dois projetos que estavam em andamento e que pararam, simples assim, totalmente paralisados e se vocês perguntarem repetidamente várias vezes senão ninguém responde, chegando a insistir em saber por que as obras pararam, com certeza ouvirão dessas mesmas lideranças políticas, que eu reitero, nós elegemos, muitos motivos alegados como desculpas tanto administrativas, como técnicas e jurídicas.  As obras pararam na rodovia 283 caro leitor, aonde hoje só se consegue transitar porque a própria população abnegada tem feito reparos amenizando um pouco as quebradeiras dos veículos, evitando acidentes e suavizando as inevitáveis quedas nos buracos, já que  tem buracos para todos os gostos, de todos os tipos e tamanhos que estão disponíveis lá naquele tapete asfáltico.  Mas as obras pararam, para procedimentos administrativos talvez!  Ou para conferência de aplicação de recursos talvez! Não sei, o fato é que as obras pararam e o grave problema persiste, entretanto para quem não é um frequente usuário do local a obra pode parar mesmo, não lhe causarão nenhum problema, na verdade  fica mais fácil transferir o problema para quem é afetado direta ou indiretamente pela situação das condições precárias da rodovia 283, que é estratégica para a economia, para a saúde e para a educação regional se eu considerar aqui só algumas finalidades para o uso necessário daquele trecho de estrada que nos liga a um centro comercial, industrial, médico, universitário e com um aeroporto de intenso movimento nacional. Mas as obras pararam para “talvez”, serem revistos procedimentos públicos administrativos, técnicos e jurídicos. E assim meu caro leitor segue a vida com o “jeito” público de resolver problemas, com um detalhe, problemas criados pelo descaso, pela ausência de manutenção e conservação do piso e dos entornos da rodovia, problemas que não existindo, poderiam contribuir significativamente em benefício da população usuária.  
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Fonte: LAERCIO GRIGOLLO - Privacy and Data Protection Níveis Essentials & Foundation




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