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Hoje meu amigo leitor com a sua permissão, minha conversa vai para outro público, hoje quero falar com os governantes, com os nossos eleitos gestores públicos e  de forma direta, portanto me perdoem os exageros que costumo manter sempre no equilíbrio da razão, porém hoje o assunto caminha além da nossa razão, hoje  considero o tema  sempre envolto em muita emoção, pois quando falamos da vida dos nossos familiares, parentes, amigos, pessoas, seres humanos, a emoção está além da razão. E falar em vida é falar em saúde, especialmente quando estamos com ausência dessa condição vital para prosseguir a nossa jornada.  Falar em saúde inevitavelmente me leva a falar em como está e o que oferece o serviço de saúde para nossa população, pois dentro desse serviço de saúde temos estruturas básicas, de recursos humanos, recursos financeiros e estruturas físicas, ou, meus caros, os hospitais. E nessa estrutura dos hospitais estamos vendo, ouvindo e principalmente sentindo na pele ano após ano a miserável e crônica falta de condições para atendimentos,  internamentos, a eterna resseção de recursos humanos e financeiros, mas vejam bem e guardem isso! Em todos os anos políticos os candidatos aos mais diversos cargos políticos, que se diga, sempre bem remunerados, prometem acabar com as filas de esperas para atendimentos, cirurgias eletivas, mais acomodações para os que necessitam de internação, mais médicos e mais dinheiro.... Não é isso que prometem?  Ou estou a mentir?   Então meus caros, onde estão as ações prometidas para solucionar o atendimento e o acolhimento hospitalar dos mal afortunados e largados a sorte do destino? Vocês vem a público anunciar que fizeram ou fazem projetos, liberam recursos aprovam ampliações de leitos, mas o que acontece nesse caminho que o problema nunca é resolvido? Porque temos hospitais fechando as portas, negando atendimento, hospitais com falta de profissionais, com falta de material e medicamentos, hospitais com falta de higienização básica e que viram uma verdadeira arapuca de infecções para os internados,  hospitais infantis sem condições para atender nossas crianças que estão morrendo na fila de espera, ou viajando arriscados quilômetros para conseguir atendimento. Não estou me referindo à classificação do hospital se é público ou privado, independente dessa condição a uma obrigação pública por ser um hospital... Toda essa situação a beira da indigência está á muito tempo sendo divulgada nos meios de comunicação e vocês governantes dizendo que fazem muito em pról da saúde da sua população. Será quem fazem? Eu  desafio virem á público dizer se os gestores dos hospitais estão mentindo ao alegar o descaso com a estrutura da saúde pública ou se são vocês que estão mentindo. E depois disso resolvam os problemas dos serviços que devem ser ofertados digna e constitucionalmente ao povo. Chega de conversa pra boi dormir,  de conversa mole, desculpas esfarrapadas, mentiras contadas para nos enganar. Vocês não conseguem ter uma atitude diante de algo que já deveria ter sido feito, que já passou da hora de ser feito. Tomem vergonha na cara e vão trabalhar. A realidade senhores governantes é que também independentemente da condição de público ou privado, as salas de espera dos hospitais viraram salas de emergência e os corredores viraram quartos para doentes acamados. Tomem vergonha na cara nossos “eleitos” governantes e gestores públicos, chega de conversa pra boi dormir...

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