Meu amigo leitor, o tema de hoje não é muito comum ao nosso dia a dia, embora esteja se consolidando nessa rotina. O tema deste artigo é na verdade uma situação ilícita das mais cruéis e condenáveis, trata-se do obscuro submundo do crime e da condição mais perversa a que é submetido o ser humano, o tráfico humano, uma das atividades ilegais que mais se expandiu nesse século. A prática chama atenção por desrespeitar os direitos humanos, por ser de extrema crueldade com as vítimas e de incalculável dor para os familiares, independente do objetivo do tráfico. O comércio de seres humanos tornou-se a prática criminosa mais rentável para as quadrilhas atuantes.
Digo isso caro leitor para comentar a respeito da recente ação que ocorreu aqui em nosso estado, do aliciamento de uma mãe solteira coagida ainda na gravidez até que conseguiram o sequestro da criança, posteriormente por uma denuncia, os criminosos foram presos em São Paulo e por fim o resgate dessa criança sequestrada, que voltou para os cuidados da família. Porém, raras vezes o final de um sequestro de pessoas no tráfico humano é feliz para o lado da vítima e sua família.
Segundo o relatório Global sobre o tráfico humano, o Brasil não cumpre os critérios mínimos para a erradicação desse crime hediondo, mas está fazendo significativos esforços para fazê-lo. Boa parte de nossas autoridades demonstram ter conhecimento falho sobre o crime de tráfico de pessoas, deixando as vítimas vulneráveis serem penalizadas por atos ilícitos que seus traficantes as obrigam a cometer. O relatório chega a recomendar priorização para a polícia brasileira em investigar de maneira contundente, acusar e condenar os casos de tráfico sexual, inclusive de turismo sexual infantil, aumentar os esforços para identificar as vítimas do tráfico de pessoas de forma proativa, fornecer abrigo e assistência especializada para vítimas, ampliar o enfrentamento policial aos traficantes de pessoas, principalmente no Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina e condenar as autoridades coniventes com o crime.
Conforme reportado ao longo dos últimos cinco anos, os traficantes de pessoas exploram suas vítimas, mulheres e crianças, aqui no Brasil e noutros países sul-americanos, especialmente do Paraguai, para o sexo no Brasil. Por outro lado, quadrilhas organizadas tem aliciado das mais diversas formas, mulheres e meninas ao tráfico sexual especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em relação ao perfil do traficado, o relatório mostra que entre as mulheres, 83% são traficadas com fins de exploração sexual, 13% para trabalho forçado e 4% para outras finalidades. Já entre os homens, 82% são traficados para trabalhos forçados, 10% com fins de exploração sexual, 1% para remoção de órgãos e 7% para outros objetivos. O tráfico humano movimenta, de acordo com o Relatório Global, mais de 30 bilhões de dólares anualmente. Ou seja, o crime é totalmente lucrativo e por enquanto, aqui no Brasil, meio largado aos olhos da lei que deveria ser implacável nesses casos cruéis para muitos desgraçados que caem na teia dessas quadrilhas.
Digo isso caro leitor para comentar a respeito da recente ação que ocorreu aqui em nosso estado, do aliciamento de uma mãe solteira coagida ainda na gravidez até que conseguiram o sequestro da criança, posteriormente por uma denuncia, os criminosos foram presos em São Paulo e por fim o resgate dessa criança sequestrada, que voltou para os cuidados da família. Porém, raras vezes o final de um sequestro de pessoas no tráfico humano é feliz para o lado da vítima e sua família.
Segundo o relatório Global sobre o tráfico humano, o Brasil não cumpre os critérios mínimos para a erradicação desse crime hediondo, mas está fazendo significativos esforços para fazê-lo. Boa parte de nossas autoridades demonstram ter conhecimento falho sobre o crime de tráfico de pessoas, deixando as vítimas vulneráveis serem penalizadas por atos ilícitos que seus traficantes as obrigam a cometer. O relatório chega a recomendar priorização para a polícia brasileira em investigar de maneira contundente, acusar e condenar os casos de tráfico sexual, inclusive de turismo sexual infantil, aumentar os esforços para identificar as vítimas do tráfico de pessoas de forma proativa, fornecer abrigo e assistência especializada para vítimas, ampliar o enfrentamento policial aos traficantes de pessoas, principalmente no Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina e condenar as autoridades coniventes com o crime.
Conforme reportado ao longo dos últimos cinco anos, os traficantes de pessoas exploram suas vítimas, mulheres e crianças, aqui no Brasil e noutros países sul-americanos, especialmente do Paraguai, para o sexo no Brasil. Por outro lado, quadrilhas organizadas tem aliciado das mais diversas formas, mulheres e meninas ao tráfico sexual especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em relação ao perfil do traficado, o relatório mostra que entre as mulheres, 83% são traficadas com fins de exploração sexual, 13% para trabalho forçado e 4% para outras finalidades. Já entre os homens, 82% são traficados para trabalhos forçados, 10% com fins de exploração sexual, 1% para remoção de órgãos e 7% para outros objetivos. O tráfico humano movimenta, de acordo com o Relatório Global, mais de 30 bilhões de dólares anualmente. Ou seja, o crime é totalmente lucrativo e por enquanto, aqui no Brasil, meio largado aos olhos da lei que deveria ser implacável nesses casos cruéis para muitos desgraçados que caem na teia dessas quadrilhas.
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