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Projeto da Nova Ferroeste está na fase de licenciamento ambiental

Serão 1,5 mil quilômetros de trilhos, e a nova ferrovia vai passar por 66 cidades.

Por Rafael Martini
15/05/2023 às 06h00 | Atualizada em 16/05/2023 - 08h45

FOTO: Internet/Divulgação

O vice-presidente presidente da FACISC (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), Milvo Zancanaro, confirmou na manhã desta sexta-feira (12), que o projeto da Nova Ferroeste contínua na fase de licenciamento ambiental, onde já foram realizadas audiências públicas que é parte relevante do processo e visa ouvir a sociedade acerca de diferentes aspectos relacionados ao projeto antes da manifestação do Ibama sobre a viabilidade do empreendimento.

"Já progredimos muito, pensando não somente na FERROESTE, mas numa logística multimodal. Estamos nos atentando somente no sistema rodoviário, com isso, partimos para o projeto ferroviário, mas precisamos trabalhar com ambos concomitantemente, pelo menos é assim que eu penso.", conta Zancanaro.

Milvo Zancanaro revela que existe um projeto do Governo do Estado de Santa Catarina para construir uma nova ferrovia, na antiga "Ferrovia do Frango", que na época acabou não tendo continuidade.

"Tivemos três reuniões com o governo e retomamos o assunto. O projeto foi retomado e pretendemos fazer o trecho ferroviário de Chapecó até o município de Correia Pinto e, após essa parte, dando sequência até a cidade de Navegantes que serão outros ramais. Sendo assim, ampliamos a nossa atividade", destaca.

A obra prevê a ligação por trilhos de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu que permitirá a captação de carga do Paraguai e da Argentina, e um ramal entre Cascavel e Chapecó, em Santa Catarina.

Segundo a Ferroeste, a nova ferrovia vai passar por 66 cidades, sendo oito no Mato Grosso do Sul, 51 no Paraná e sete em Santa Catarina.

03 COMENTÁRIOS
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Alceu Matiollo comentou em 15/05/2023 as 13:48:43

Otimo para esses municipios, PESSIMO para concordia , Porque? por uma logica simples custo de produção, ou seja ficamos fora dos " trilhos "da logistica. Aqui vai os nossos parabens aos parlamentares que mal representam toda regiao da AMAUC, Um grande passo a frente, rumo ao abismo, se ja estava dificil agora então.