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Juros altos preocupam setor da construção civil em 2023
Incerteza econômica e alto custo dos insumos dificultam crescimento da atividade.
Para o presidente do Sinduscom em Concórdia, André Pagotto, o atual cenário compromete o crescimento do setor, pois ainda há muito insegurança por parte dos investidores e o governo, pelo menos até o momento, não sinaliza nenhum, incentivo ao mercado da construção civil.
"O setor continua "bem devagar", pois com uma economia muito travada, e com a alta dos juros quem tem dinheiro aplicado dificilmente vai investir. Precisamos urgentemente de uma resposta do governo federal, baixando os juros, para quem sabe, dependendo do cenário, possamos planejar o segundo semestre de 2023", avaliou Pagotto.
As projeções para a atividade nacional sofrem influência de alguns fatores como: a taxa de juros elevada, a tendência ainda de alta nos juros de economias desenvolvidas, o menor crescimento da economia mundial, a inflação acima do teto da meta e também em relação às incertezas fiscais. Para a construção civil, a alta projetada para 2023 é de 2,5%. Em 2022, o crescimento de 6,9% ficou dentro das expectativas.
Na mesma onda de incertezas, o mercado de imóveis é outro ramo de negócios que vem sofrendo amargamente com a alta nas taxas de juros e as incertezas econômicas. Segundo profissionais do ramo em Concórdia e região, a venda de imóveis caiu drasticamente em 2023. Com a alta nos juros, dificultou novos financiamentos e, consequentemente, a procura também acabou diminuindo, impactando negativamente os negócios.
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