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Concórdia
Jorginho Mello apresenta investimentos durante visita em Concórdia
Governador falou sobre infraestrutura, saúde e educação durante coletiva (OUÇA).
Durante a entrevista também, Jorginho Mello havia citado que a Celesc confirmaria e apresentaria os projetos de investimentos para Concórdia. Em relação a área elétrica, a companhia pretende investir R$ 144,4 milhões no sistema elétrico da regional de Concórdia até 2026. São R$ 97,8 milhões para melhoria e ampliação das redes de baixa e média tensões, e R$ 46,6 milhões para a construção de uma nova subestação e três linhas de distribuição. As informações foram apresentadas pelo presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa e constam no Plano de Investimentos da Empresa.
No evento também foi entregue pelo governador, junto com o coordenador regional do Instituto do Meio ambiente, ao presidente da Casan, Laudelino Bastos, a licença para ampliação de abastecimento de água, para ampliar a captação no município. Só para Concórdia, maior cidade da região, estão previstos R$ 64,7 milhões para a ampliação e melhorias operacionais nos serviços de saneamento. Atualmente, a Casan fornece água para 98% da população do município e é responsável por coletar e tratar 25% do esgoto – percentual que a Companhia pretende ampliar para 90% até 2033.
A maior obra em andamento é a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) da cidade. Serão 26,7 km de rede coletora para atender mais de 2.700 unidades. A Casan também vai instalar uma estação elevatória. O investimento para as melhorias é de R$17 milhões.
Na entrevista coletiva (acompanhe o áudio na galeria), Jorginho Mello destacou assuntos como saúde, infraestrutura, educação e falou sobre a decisão do Tribunal de Contas de Santa Catarina, em relação aos recursos que haviam sido prometidos aos municípios com o Plano 1000.
A orientação é que o Governo do Estado e o secretário de Infraestrutura a elaborarem planos de ação imediatos, relacionados às transferências especiais. O modelo ficou conhecido como "transferências PIX” no repasse de verbas do Poder Executivo às prefeituras através do Plano 1000. A medida foi tomada devido a distorções identificadas nos dados apresentados pela Secretaria de Estado da Infraestrutura, no Portal SCTransferências e nas respostas dos municípios a um questionário realizado pelo Tribunal de Contas. Em relação a isso, Jorginho Mello citou na entrevista coletiva que não muda em nada a decisão do Estado em “pagar o que for legal e estiver dentro dos conformes. Está sendo feita uma auditoria no Plano 1000, que a Justiça mandou sepultar. E os pix que foram encaminhados, tem prefeitos que vão se incomodar. Já estamos pagando o que for descente e dentro da Lei”, comentou.
Sobre a SC-283, um dos maiores problemas da região e que estão na lista dos prefeitos da AMAUC para que seja revitalizada, o governador destacou que “o governo sabe das obras que são prioridades e importantes para o Estado. Essa SC-283 há muitos anos fazem remendos, meia boca, em toda sua extensão. É uma obra importante, que tem seu valor para toda a região, para quem trafega por aqui, para quem produz, para quem trabalha. Então a gente já sabe, temos uma radiografia, obra por obra, região por região e sabemos quais temos que dar continuidade”, explicou.
Perguntado em relação ao investimento na energia elétrica, principalmente na rede trifásica, Jorginho Mello, comentou que serão investidos R$ 144,4 milhões no sistema elétrico da regional de Concórdia até 2026. “É um momento ímpar para Santa Catarina, que será beneficiada com o maior investimento da história da Celesc. Aqui na região oeste já estamos entregando os trechos que estão prontos da rede trifásica para garantir segurança elétrica para as famílias do campo”, destacou o governador.
O governador de Santa Catarina destacou que o objetivo do Estado é zerar as filas de pacientes que necessitam de cirurgias eletivas. Jorginho Mello explica que “De 105 mil, já operamos 35 mil pessoas numa parceria com os municípios, para aliviar a dor das pessoas. A gente imagina que um pouco mais próximo do final do ano a gente limpa essa área. E a grande preocupação é não deixar mais acumular”, confirmou.
Jorginho Mello foi indagado ainda sobre as escolas estaduais que estão com problemas estruturais, de conservação e necessitando de reparos e reformas. “Estamos estudando a possibilidade de transferir para os municípios com o patrimônio e o FUNDEB junto. Os governos gostam de mandar para as cidades a responsabilidade e a despesa, mas sempre esquecem de mandar o dinheiro. Eu quero encaminhar o dinheiro, os prédios e o município cuidar do ensino fundamental. Temos no Estado, 1.134 escolas e destas 930 que estão numa calamidade pública, onde chove dentro, telhado caindo, uma sujeira uma imundície, porque esqueceram de cuidar das escolas e do pedagógico”, ressaltou.
Após o evento na Casa da Cultura, Jorginho Mello, a equipe de governo e os prefeitos da Associação dos Municípios do Alto Uruguai se reuniram na sede da AMAUC para que o governador ouvisse dos prefeitos a necessidade de cada cidade.
Confira o áudio:
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