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Justiça
MP recorre e pede aumento de pena para Claudia Tavares por homicídio do ex-companheiro
Promotor quer que punição seja proporcional ao crime cometido em 2022; TJSC julgará o caso.
O crime chocou a comunidade local pela brutalidade e pelas circunstâncias em que ocorreu. Claudia foi denunciada pelo MPSC por homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de uso de meio que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. Durante o julgamento realizado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Capinzal, os jurados acolheram integralmente a tese do Ministério Público e condenaram a acusada.
Apesar da condenação, o Ministério Público considera que a pena aplicada não reflete adequadamente a gravidade do crime.
Fiz o recurso para aumentar a pena de Cláudia. Agora, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina vai decidir os recursos, declarou o promotor Rafael Baltazar Gomes dos Santos, em entrevista a reportagem da emissora nesta quarta-feira, dia 3.
O promotor enfatiza que a revisão da pena visa garantir uma punição proporcional à natureza cruel do homicídio. Segundo ele, o valor exato da pena a ser pleiteada ainda será definido nas próximas semanas, após análise técnica da sentença e das circunstâncias do caso.
Com a interposição do recurso, o processo segue agora para o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que analisará se a pena será mantida ou aumentada. Enquanto aguarda a decisão, Claudia Tavares permanece presa, cumprindo a pena em regime inicial fechado.
O Ministério Público reforça que a atuação busca assegurar justiça plena, levando em consideração todas as nuances do crime cometido. A expectativa é de que o TJSC analise o caso nos próximos meses.
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