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Bombeiros de Concórdia orientam população sobre captura de abelhas


Extermínio só será realizado em casos de risco a pessoas ou animais.

Por Rafael Martini
11/09/2025 às 10h24 | Atualizada em 12/09/2025 - 11h28
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Com a chegada da primavera, tem início na região o período conhecido como migração dos enxames de abelhas, um fenômeno natural em que os insetos procuram novos locais para formar colmeias. Muitas vezes, esses enxames acabam se alojando em residências, árvores ou áreas urbanas, gerando preocupação entre os moradores.

Até então, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Concórdia realizava diretamente a eliminação desses insetos. No entanto, conforme explicou à reportagem da Rádio Rural o comandante Juliano Camilo, a corporação passa a adotar um novo procedimento: o extermínio só ocorrerá em último caso, quando houver risco concreto de ataques a pessoas ou animais.

“Nesses últimos dias nós temos recebido algumas ligações pedindo para fazer extermínio de insetos, mais propriamente de abelhas. Qual é a nossa orientação? Nós realizamos o extermínio, sim, desde que essas abelhas estejam atacando pessoas e animais. Mas se é um ninho que já está há algum tempo em uma residência ou em um ponto fixo, nós orientamos que seja feita a captura”, explicou o comandante.

Para atender essas situações, os bombeiros contam com o apoio de criadores de abelhas credenciados, que se disponibilizam a realizar a captura e remoção dos enxames, levando-os para locais adequados de criação.

“Algumas pessoas deixaram contato telefônico conosco, e nesses casos o operador da central informa ao solicitante e repassa o número do apicultor responsável. Ele vai até o local e realiza a captura de forma segura”, detalhou Camilo.

O comandante ainda destacou que muitas vezes os enxames que aparecem nesta época são temporários, conhecidos como “ninhos passageiros”, que podem se alojar em um dia e desaparecer naturalmente no dia seguinte.

“Salientamos que agora é a época em que elas estão enxamando, procurando um lugar para fazer ninho. Muitas vezes acontece de elas ficarem apenas um ou dois dias em casas ou árvores e depois irem embora. O extermínio, portanto, deve ser sempre a última alternativa, utilizado somente quando há risco imediato”, reforçou.

A orientação dos bombeiros é clara: ao identificar um enxame, a população deve entrar em contato com a central da corporação pelo telefone de emergência. A partir do chamado, o operador avaliará a situação e repassará as instruções necessárias, seja indicando o contato de apicultores ou, em casos de risco, acionando a equipe para intervenção.


Fonte: SERGINHO PRIMAM




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