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Concórdia
Caminhoneiro reclama da alta velocidade dos veículos na Rua Tancredo Neves (Ouça)
Motorista também citou velocidade e criticou dificuldade de transitar na Senador Attílio Fontana.
Ele citou também que já observou outros abusos no centro da cidade também onde, segundo ele, falta fiscalização. É uma vergonha, meu parceiro, o cara entra aqui dentro da cidade, da Drogaraia até na BRF, tem gente que põe 100 km por hora. É só ficar aí no final de tarde, na boca da noite aí e cuidar o que o pessoal de Concórdia faz.
Ele criticou ainda a equipe técnica que fez o projeto da duplicação da Rua Senador Attílio Fontana. Segundo ele as pistas estreitas não comportam duas carretas que se cruzam subindo direção centro/bairro e, além disso, os postes foram instalados próximos a via, o que faz com que as carretas tenham que trafegar mais para dentro da pista, deixando mais estreito o tráfego de veículos e caminhões. Se você está andando com o caminhão, subindo Santa Cruz, por exemplo, porque a pista é estreita, você joga um pouquinho para dentro para não enroscar nos postes, porque a maior vergonha de Concórdia é eles fazerem uma pista e botar os postes na beirada, porque uma câmara frigorífica é alta, qualquer caminhão é alto, se tu não abrir para a esquerda, tu derruba os postes, aí fica pior. Então, isso aí ninguém enxerga. E os engenheiros que tem na Prefeitura de Concórdia, quando fizeram o projeto, não mediram a largura de um caminhão e de um automóvel?, reclamou.
Bassi também citou que a Tancredo Neves estaria com vários pontos fora de padrão, em relação as medidas da via e das rótulas. Qualquer local aí da Tancredo Neves também está fora do padrão. Você chega numa rótula, você tem que abrir para a esquerda para poder fazer a rótula para a direita, para não subir a carreta na calçada, finalizou.
VEREADOR PEDE ESTUDO PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE VELOCIDADE
Em julho deste ano, o vereador Wagner Bee fez um requerimento no Legislativo para que o Executivo fizesse um estudo técnico para avaliação da viabilidade e necessidade de instalação de radares fixos e lombadas eletrônicas com análise dos pontos críticos do Município de Concórdia.
A justificativa foi pelo aumento no número de acidentes de trânsito em pontos específicos do município, especialmente em trechos urbanos com histórico de excesso de velocidade e riscos à segurança de pedestres e motoristas.
O vereador solicitou o estudo da seguinte forma
1. A realização de um estudo técnico para avaliação da viabilidade e necessidade de instalação de mecanismos de controle eletrônico de velocidade (radares fixos, lombadas
eletrônicas, etc.) nos pontos estratégicos da malha urbana, especialmente aqueles com histórico de acidentes ou de reclamações da comunidade;
2. Que o estudo contenha:
Análise de dados estatísticos de acidentes de trânsito dos últimos 5 anos nos principais corredores viários do município;
Identificação de zonas críticas de tráfego, com elevado fluxo de veículos, proximidade de escolas, hospitais, áreas comerciais ou residenciais;
Avaliação do custo-benefício da adoção de redutores eletrônicos em comparação com outras medidas mitigadoras, como sinalização convencional ou faixas elevadas;
Consulta ou alinhamento com o Plano de Mobilidade Urbana do município;
3. Caso o estudo ainda não tenha sido contratado ou iniciado, que a administração informe:
A previsão para contratação ou elaboração interna do referido estudo técnico;
4. Caso o município já possua estudo semelhante em andamento ou concluído, que o mesmo seja encaminhado em anexo, preferencialmente em formato digital.
A instalação de mecanismos eletrônicos de controle de velocidade é amplamente reconhecida como uma das ferramentas mais eficazes para a redução de acidentes fatais e a preservação da vida no trânsito. Municípios como Chapecó, Blumenau e Lages vêm utilizando esses sistemas com resultados positivos, combinando fiscalização com campanhas educativas e medidas urbanísticas de prevenção.
Além disso, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997), em seu art. 1º, §5º, preconiza que o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito. E o art. 24, inciso I, determina que compete aos órgãos municipais planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, pedestres e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas.
É dever da gestão pública agir preventivamente, utilizando dados técnicos e ferramentas disponíveis para salvar vidas e reduzir os impactos sociais e econômicos causados pelos acidentes.
Sendo assim, solicito deferimento deste requerimento, com vistas à contratação e à posterior implementação de mecanismos que promovam maior segurança à população concordiense.
Confira o áudio:
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